De acordo com a Agência de Promoção da Baixa de Coimbra, a entidade que organiza o evento, este ano há cerca de 150 estabelecimentos comerciais que vão aderir à Noite Branca, um número bastante superior ao registado na edição do ano passado, na qual apenas 40 lojas estiveram abertas durante o período nocturno.
Pela primeira vez, a Noite Branca da Baixa de Coimbra vai contar com um desfile de marchas populares de 12 grupos dos concelhos de Coimbra, Pombal e Leiria.
Ao mesmo tempo, mantêm-se iniciativas como provas de vinhos e de degustação em estabelecimentos comerciais, montras vivas com manequins e actuações de grupos de animação. Os 25 restaurantes da Baixa que aderiram à Noite Branca vão ter sardinha assada e caldo-verde nas ementas e as lojas vão contar com promoções até 40 por cento no preço dos produtos.
“À noite é quando a Baixa fica mais desertificada, mas é também o momento em as pessoas têm mais tempo para vir. Aos poucos, as Noites Brancas começam a mobilizar cada vez mais pessoas”, afirma Armindo Gaspar, responsável pela Agência de Promoção da Baixa de Coimbra. O mesmo acrescenta “não ser fácil” convencer os comerciantes da Baixa de Coimbra a aderir.
Muitos lojistas mostram-se cépticos quanto às vantagens deste tipo de eventos, mas Armindo Gaspar contrapõe argumentando que os méritos da iniciativa não se podem medir apenas no volume de vendas. “O mais importante é inverter a imagem que está instalada de que a Baixa está a morrer. E eu sou muito crítico dos meus colegas comerciantes porque é preciso que percebam que o mercado mudou, que os conceitos de vida das pessoas mudaram e que por isso precisamos de nos adaptar às novas regras do consumo, senão não sobreviveremos”, afirma o responsável da Agência de Promoção da Baixa de Coimbra.
Jornal Público, 22/6/2010
.jpg)
.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário